segunda-feira, janeiro 09, 2006

Os blogs...

Depois do que foi dito pela minha colega, penso que não há muito mais a acrescentar da minha parte, visto que partilho da mesma opinião. Penso que esta história dos blogs começou mal desde início, ora vejamos… O professor lançou o desafio de criar um blog por forma a substituir a segunda frequência e, até aí, todos pareceram concordar com a ideia. Mas esta concordância ficou mesmo só por ai, visto que passado umas semanas surgem os primeiros problemas. Comentários, injúrias, desacates, uma série de acontecimentos que “deitaram o fogo a esta m**** toda” como se costuma dizer. Começou a ser perceptível que algo ali estaria mal.
Afinal os blogs serviam para falar da matéria ou lançar a discórdia entre os participantes?
Penso que neste ponto, vá-me perdoar quem estiver a ler isto, houve falta de bom senso por parte das pessoas que criaram os blogs e alguma boa fé por parte do professor. Digo isto porque acho que desde início existiram certas regras, certos objectivos dos quais os blogs não se poderiam desviar muito. E mesmo na falta destas, julgo que um pouco de consciência do que realmente seria a função dos blogs por parte de alguns bloguers teria sido suficiente para prevenir muitas das coisas que se passaram.

Talvez uma orientação mais cuidada, tivesse com certeza ajudado muitos de nós a orientar melhor as nossas participações e a direccionar o conteúdo nos nossos posts, sim porque “the crap is out there”. Muitas vezes, indignado fiquei com o que vi escrito por esses cantos da blogosfera. Mas melhor assim, que andar toda a gente por ai à bolachada verbal.
Agora que tudo esta prestes a acabar olho para trás e noto uma “falta de norte” por parte de muitos colegas, cujas participações nesta blogosfera ficaram aquém daquilo que podiam ter sido. Por outro lado, também vi grandes posts, onde se abordaram temas de “jeito” ou foram expressas opiniões que realmente tinham a haver com matéria ou com as aulas, e que se enquadravam no tipo de posts que sempre achei que fossem os adequados.
Exceptuando muitas outras como é obvio, gostaria de aqui salientar duas alturas em que isso aconteceu, que foram os posts exigidos pelo próprio professor. Aí sim verificou-se uma afluência em uni som aos teclados por parte da comunidade blogger e notou-se de imediato algum feedback entre participantes, e foi com agrado que vi os blogs a servir realmente o objectivo para o qual, no meu entender, eles foram criados.
Infelizmente muitos blogs tornaram-se blogs tipo o programa da bola “O Dia seguinte”, onde no dia após as notícias, aparecem tecidos inúmeros e incessantes comentários ao que se passa na actualidade. Outra das coisas que salta à vista (como refere a minha colega) são posts onde se comenta o modo como “o professor por vezes se engana a escrever no quadro, ou das suas frases “à parte” “ durante a aula. E visto isto tenho de dar a minha opinião, que é: TÀ MALÊ!!

Como foi postulado inicialmente, os blogs fazem parte integrante da avaliação de cada aluno e como tal, esta avaliação tem de ser igual e imparcial para todos os participantes. Desde de cedo que deixei de ver com bons olhos a criação de certas “animosidades” entre professores e alunos.
Não estou a afirmar que existe uma dualidade de critérios na avaliação por parte do professor devido a certos posts, porque se assim fosse estaria a enterrar-me agora e aqui mesmo =) , apenas estou a dizer que não é saudável deixar que isso aconteça, porque quantas vezes fiquei eu e muitos dos meus colegas “às aranhas” durante as aulas face a alguns comentários entre alunos e professor. Longe de mim dizer que os professores se devem privar de qualquer tipo de contacto social com os seus alunos, mas apenas creio que a existência e a referência a este tipo de comentários num elemento que está sob avaliação, não fica bem. Quase que seria como colocar comentários individuais nas folhas de exame… deontologicamente incorrecto a meu ver.
Concluindo, penso que a ideia da existência de um blog como elemento de avaliação foi algo positivo tanto para alunos e professor. Talvez tenha ficado aquém das expectativas devido a uma má estruturação e a um mau entendimento da sua função por parte dos alunos, mas com certeza que não deixa de ser uma boa ideia, da qual tenho pena não ter participado tanto como se calhar gostaria ou deveria de ter participado.

quinta-feira, dezembro 15, 2005

Amanhã há bebate !

Li há pouco um post sobre o facto de existir a possibilidade de não haver aula de direito amanhã, hipótese desde logo afasta pois ao que parece temos de levar o texto “A MEDIATIZAÇÃO DA JUSTIÇA” lido, para a aula, por forma a ser debatido … bem visto isto eu penso :
Facto 1º - Amanhã é o ultimo dia de aulas
Facto 2º - Hoje é quinta-feira
Facto 3º - Vai haver jantar de natal
Facto 4º - (Ainda por confirmar) Noite do –Zero na &Companhia
Facto 5º - A aula é as 8 da manhã
Posto isto, uma coisa vos digo , se tudo correr bem, amanhã vemo-nos na aula. Estou certo que será um belo debate.

quinta-feira, novembro 17, 2005

"Por vezes, a lei tem de ceder a outros valores, transformando-se, assim, numa lei injusta"

Por lei, todos nós temos direito aquilo que é nosso e nos pertence por direito. Mas em certos casos, aquilo que damos como garantido pode-nos ser retirado, sem que possamos fazer nada para contrariar. Isto porque a própria lei que nos concede o direito daquilo que é nosso tem excepções que permitem a certos órgãos fazer o contrario. Mas mesmo nessas situações existe a possibilidade do proprietário defender o que é seu, e só no caso desta defesa falhar, e que a lei permite que esses órgãos se apropriem ou retirem o bem em causa. A justiça ou injustiça da lei, depende sempre de variados outros factores, com os quais, (na maioria dos casos), a lei prevê lidar e ter em consideração. De forma injusta ou não são a esses valores mais altos que temos de atender e tomar em consideração porque é a partir deles que a decisão final se formula, sustenta e justifica. Pensemos no exemplo dado na aula referente à desapropriação de bens de pessoas por parte do estado. Em situações como: dividas ao fisco, em que o estado pode retirar os bens da pessoa visada, caso elas existam. Na desapropriação de terrenos para a passagem de auto-estradas ou construção de edifícios de importância justificável. Em todos estes casos a lei atende a valores de importância superior para corroborar as suas decisões tornando-se assim uma “lei injusta”, para a pessoa lesada. Mas temos de considerar o facto de que uma lei pertence a um conjunto, conjunto esse que visa gerir uma sociedade constituída por inúmeros indivíduos, e é atendendo a esse facto que podemos dizer que para que esta sociedade, este conjunto de relações entre indivíduos, resulte é necessário existirem regras que visem o bom funcionamento dela. Estas regras são as denominadas Leis, e dentro do contexto da sociedade, penso que não existem leis que se possam tornar injustas, isto só acontece quando largamos a esfera da comunidade e entramos na do singular. Apenas ai e só ai podemos dizer que uma lei é injusta, mas se tivermos consciência que as leis lutam para uma boa articulação dos elementos constituintes da sociedade, leis injustas, não existem.

Para finalizar, contrariando um pouco e acrescentar polémica ao que referi anteriormente, vou enunciar a Lei referente à pena de morte. Será que esta jamais se poderá considerar injusta, será que a desapropriação da nossa vida terá justificação se se atender a valores mais altos? Eu penso que não, penso que a vida dos indivíduos é o valor mais alto ... mas ... o que pensaram os países onde esse acto é passível de ser cometido e justificável...?? ... fica para reflexão ...

domingo, novembro 13, 2005

Anonimato

Os blogs sendo trabalhos de grupo, são na sua maioria constituídos por duas ou mais pessoas, logo o que está a ser editado no blog terá, em principio, de ser aprovado por todos os elementos desse grupo. Mas existe uma avaliação feita pelo professor. Resta saber se irá ser feita a todos os elementos do grupo( Blog como um todo) ou se irá ser feita uma avaliação a cada elemento de uma forma independente sobre o post .

Se a avaliação se fizer ao blog em si, a questão de não poder existir anonimato por parte dos blogers perde todo o sentido, já que o professor possui os dados de todos os elementos que constituem esse blog, podendo assim avaliar os alunos que formam esse grupo, o blog em si. Mas caso a avaliação seja feita individualmente a cada um dos elementos do grupo pela apreciação do post em si, ai penso que o anonimato estará completamente fora de questão, já que é imperativo existir uma identificação do autor para futura avaliação por parte do professor.

A questão do anonimato coloca-se na forma de podermos fornecer mais informação sobre as nossas pessoas para alem daquela que desejaríamos revelar. Como li num comentário feito ao post do professor no blog da cadeira: “sei lá se não aparece um maluco qualquer a tentar encontrar-me, melindrado por algo que escrevi? já sabe que estudo na UBI, que tenho a cadeira de Direito da Comunicação... já só falta fornecer-lhe o nome para lhe facilitar a vida não? é um caso extremo e altamente improvável mas há malucos para tudo e se, realmente querem saber quem é quem, perguntem... mas na aula. Nada mais simples, acho que ninguém se vai recusar a responder.” – O Culpado. Concordo no ponto de ser um caso extremo mas, não vá o diabo tece-las... temos forma de contornar esta situação. Basta que na aula o professor faça uma lista com todos os blogs ( grupos) existentes e registe todos os dados referentes aos alunos pertencentes a cada blog. Para assim saber quem é quem. Só no caso de o professor exigir uma identificação individual do autor de cada post é que o caso muda de figura e ai teremos em conjunto de encontrar uma solução que satisfaça ambos os lados.

domingo, novembro 06, 2005

Croissants keimados

Está bonita a situação em França. Não é com grande admiração que assisto ao que acontece por terras do croissant, já que a medida tomada pelo governo francês de proibir o uso de qualquer símbolo religioso nas escolas, ser já um indício dos problemas existentes e sem dúvida como que um "presságio" de situações complicadas no futuro. E como dizem os "chemises", Voilá ... ai estão elas a aparecer. Mas o que me levou a escrever este post não foram estas situações óbvias, mas sim, o facto de (pelo que tenho entendido), nós por cá sabermos mais acerca desta situação que os próprios "francius". Ao que parece os media franceses tem ocultado ao seu publico muitos dos factos ocorridos, desvalorizando as situações, e não fornecendo uma imagem real do que se está a passar mesmo no bairro ao lado. Terão medo de provocar mais reacções adversas e agravar a situação? O que parece estranho se olharmos para as declarações fulminantes do ministro francês por alturas do primeiro desacato ter ocorrido. Ou então esperam levar à avante o ditado, "Quem não sabe é como quem não vê", e fingir que nada se passa e esta tudo bem?
Uma coisa é certa, eu por cá sei que já arderam mais de 1200 Renaults e que provavelmente o numero a esta hora já aumentou. Enquanto por lá, parece que esperam que a situação se resolva sozinha... talvez... afinal existe um numero limitado de carros para poder aquecer as ruas.


Luis Ribeiro

sábado, novembro 05, 2005

a falta que nos faz...




Já imaginaram o que seria viver sem água e sem electricidade? É impressionante a falta que nos faz, de manhã querer tomar banho e não há água, a não ser aquela que tiramos do poço, e que por sinal está gelada!Depois queremos comer o nosso pequeno almoço, leitinho quentinho, mas quando pomos o leite no micro-ondas...não trabalha. Mas isto nem é o pior, pois temos sempre a solução de aquecer no fogão, este nunca falha desde que haja gás. Depois queremos trabalhar no pc, mas como não há electricidade...Temos de pensar em fazer outra coisa, o melhor é ir para o quintal e desfrutar da natureza e dos animais, nomeadamente chatear bem chateado o cão e o gato, são sempre eles que sofrem quando não temos nd que fazer.
Mas garanto-vos que é muito mau viver nesta situação... Na quinta-feira todo dia não tive água nem electricidade, ontem tive água até as 10h 15min, o pior é que o meu merecido banho começou às 10h 10min...ou seja o resto teve de ser com água do poço aquecida no fogão. A electricidade ontem manteve-se todo dia. Hoje acordei e pensei: "que belo dia de sol" , quando entro na casa de banho e abro uma torneira qual não foi o meu espanto ao ver que novamente não havia água...
Enfim, parece que este é o meu karma para esta semana. Vou ficar à espera da água, como devem ter reparado electricidade hoje há.
Dalila Lucas

sexta-feira, novembro 04, 2005

Injustiças e conflitos

Sinto-me chateada pois quase todos dias sou confrontada com coisas que por acaso nem sou responsável por elas mas tenho de responder pelas mesmas. Mas o que vem a ser isto? Será que alguém me pode explixcar porque é que é tão complicado convencer alguém de que as coisas não são como eles pensam? Mas normalmente os eskemas a que recorro não servem de muito...porque quando alguém me tenta convencer de que estou a mentir...uuuiiii!! passo-me! e então o eskema recorrido é o de deixar os nervos subirem à cabeça...Nem sempre é o melhor, por isso outras vezes recorro a respirar bem fundo e tentar acalmar. Enfim ao longo da vida vamo-nos habituando às situações diversas e vamos criando os nossos eskemas para assim conseguirmos enfrentar da melhor maneira cada uma delas.
Dalila Lucas